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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A verdade sobre o Facebook e outras redes sociais.




 

Quando dizemos Facebook, dizemos

Orkut, Twitter, Quepasa, Badoo, Sonico e outros semelhantes.
 
Infelizmente as coisas boas que uns fazem, outros aproveitam para fazer o mal…
Esta semana na televisão houve reportagem todos os dias com Joaquín  López Dóriga ( um jornalista mexicano) sobre o Facebook, o Hi5, Myspace, Sonico, etc , e o perigo do seu uso. Também houve uma reportagem diária no jornal MILENIO, sobre como os sequestradores conseguem fonte de informação direta e confiável nos blogs do Facebook e do Hi5.

Foram entrevistados alguns sequestradores que disserram que entram na rede e vêm os rostos,  a casa, os carros, as fotos de viagem e sabem o nível social e econômico que têm os utilizadores. Na televisão, um deles declarou que, antes investigavam muito para conhecer os candidatos a sequestros, mas que agora com o Facebook, com a informação que colocamos ali voluntariamente na rede, eles não se enganam e nem têm que investigar onde vivem, que escola frequentam, para onde viajam, quem são os pais, irmãos e amigos.

Passou-se com Alejandro Marti, (um jovem mexicano morto pelos seus sequestradores) que colocava tudo ali na Internet.  A família acaba de fechar o seu blog depois de dar conta da quantidade de informação potencialmente perigosa que o jovem colocou ali alegria e sem suspeitar que estava a ajudar a quem o matou.  Protejam os vossos filhos e protejam-se a não colocar informação perigosa na rede.
 
A VERDADE SOBRE O 'FACEBOOK'

O Facebook está  vendendo a  informação dos seus usuários ao maior espião.
Cito textualmente: 'O que muitos usuários não sabem é que, de acordo com as condições do contrato que virtualmente assumem,
ao fazer click no quadro "aceito", os usuários autorizam  e consentem ao Facebook  a propriedade exclusiva e perpetua de toda a informação e imagens que publicam.'

Assim, ressalta o perito, os membros 'automaticamente autorizam ao Facebook o uso vitalício e transferível,  junto com os direitos de distribuição , de tudo o que colocam na sua página Web.' Os termos de uso  reserva ao Facebook o direito a conceder e sub-licenciar todo o "Conteúdo do usuário" a outros propósitos. Sem o seu consentimento, muitos usuários convertem as suas fotografias em publicidade, tranformando um comércio privado num pertence público.  De repente tudo o que os seus membros publicaram, incluindo as suas fotografías pessoais, a sua tendencia política , o estado das suas relações afetivas, interesses individuais e até a morada de casa , foi enviado sem autorização expressa a milhares de usuários.

Há que acreditar no Sr. Melber quando ele assegura que muitos empregadores americanos ao avaliar os Curriculuns Vitae (CV) consultam o Facebook para conhecer intimidades dos candidatos. A  prova de que uma página no Facebook  e em outros sites do gênero, não é privada, evidenciou-se num conhecido caso da  Universidade John Brown, que expulsou um estudante quando descobriu uma foto que ele colocou no Facebook vestido de travesti.  Outra evidência aconteceu quando um agente do Serviço Secreto visitou na Universidade de Oklahoma e interrogou o estudante do segundo ano Saul Martínez, por um comentário que publicou  contra o presidente. 

E para cúmulo, o assunto não termina
quando os usuários cancelem a sua conta : as suas fotos e informação permanecem, segundo o Facebook, para o caso de quererem reactivar a sua conta. O usuário não é retirado, inclusive, quando morre. De acordo com as 'condições de uso,' os parentes ou amigos não podem obrigar  que o Facebook  retire os dados e imagens dos seus dados,  já que, quando o falecido aceitou o contrato virtual,  concedeu ao Facebook o direito de mantê-lo ativo sob um status especial de partilha, por um período de tempo indeterminado para permitir que outros usuários possam publicar e observar comentários sobre o defunto.

Saibam os usuários do Facebook que são participantes indefesos de um cenário que os acadêmicos qualificam como o caso de espionagem maior na história da humanidade.  Convertem-se de forma inconsciente nos precursores no  fenômeno de 'Big Brother'.  Alusão  direta à intromissão abusiva do estad,  nos assuntos privados do cidadão comum,  para controlar o seu comportamento social,  tema de uma novela profundamente premonitória escrita em 1932  pelo britânico Aldous Huxley:  "Um Mundo Feliz" (1984) (Admirável Mundo Novo, para nós)






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